Wednesday, July 26, 2023

Serra da Canastra – o começo de tudo: Os Quartzitos!

 

fotografia gentilmente cedida por Renato Oliveira


O que Serra da Canastra, Chapada dos Veadeiros, Jalapão e Chapada Diamantina têm em comum?

São os quartzitos...se bem que depois de aprender com os livros do Sávio Bruno, professor da UFF – Universidade Federal Fluminense, poderia ser o pato mergulhão, encontrado por volta de 1980, nos poções das nascentes do Rio São Francisco, no alto da Serra da Canastra, e depois na Chapada dos Veadeiros e no Jalapão1.

O quartzito é uma rocha muito dura e resistente ao intemperismo químico. Isso porque é constituída predominantemente por grãos de quartzo. O Quartzo, além de abundante, é um mineral relativamente duro, comparado aos demais. A escala de dureza relativa, o coloca na ordem de número 7, mais duro que o feldspato, mas mais mole que o diamante, colocado nessa escala na ordem de número 10.

Essas rochas são metamórficas, ou seja, produto da transformação de rochas formadas anteriormente, como um arenito, este sedimentar. Os grãos de quartzo vão se acumulando, depois de desprendidos pelo intemperismo e erosão, transportados para partes baixas, onde se depositam, como fundo de rios, praias e desertos, onde formam imensas dunas. Essas areias, com o soterramento, vão sendo compactadas e cimentadas....mas com o progresso do soterramento, sob elevadas pressões e temperaturas, os grão de quartzo se recristalizam, crescendo e se embrincando um com outros...formando uma rocha muito dura...difícil de se desgastar.

Temos regiões de tabuleiros, chapadas, formadas por pacotes de arenitos, sedimentares, e mais novos que os quartzitos, como a Chapada dos Guimarães, Serra de Aquidauana, nas bordas do Pantanal.

Os quartzitos são rochas muito antigas, e vejam que, por serem metamórficas, temos que levar em consideração a deposição da areia com grãos de quartzo e, depois, o evento metamórfico, geralmente associado com compressões entre placas tectônicas. Os da Serra da Canastra pertencem ao Grupo Canastra, interpretado como frentes deltaicas em ambientes marinhos, com idade de deposição por volta de um bilhão de anos atrás1, circundada por rochas calcárias e argilosas do Grupo Bambuí, formadas tempos depois, em ambiente marinho, de idade ediacarana (por volta de 600 milhões de anos).

Pode-se imaginar a quantidade imensa de areia que se depositou nos deltas do Grupo Canastra, formados por desembocaduras de rios imensos em algum mar antigo. Há um bilhão de anos atrás, época da deposição, não havia vegetação nos continentes e nos mares a vida era muito primitiva, microbiana. Nesse contexto, chuva torrenciais nas áreas continentais, emersas, desprotegidas, eram intensamente erodidas, daí a grande quantidade de areia depositadas nos mares, ditos pre-cambrianos.

A Serra da Canastra, que tem seu nome devido à marcante forma de baú, canastra como era chamada antigamente as malas carregadas pelas tropas. Esse gigante caixote se formou simplesmente porque a conformação geológica da região fez com que as rochas menos duras ao seu redor fossem erodidas. A força da erosão não foi suficiente para romper os quartzitos, por isso essa porção elevada, em meio ao imenso Planalto Central.

As rochas resistentes permitiram o desenvolvimento de vegetação de cerrado – aliado à altitude e clima da parte alta, com os campos de pasto nativo no alto, com predomínio da macega – excelente para criação de gado e produção de um leite gordo, cujo queijo ficava amarelinho, cor de gema de ovo, segundo o Sr Jadir, condutor canastreiro dos bons, que nos levou na parte alta da serra.

No geral, a geologia proporciona áreas de difícil acesso e – por isso – preservadas, proporcionando a criação de parques. Não seria o caso do Parque das Emas, que felizmente preservou parte do Cerrado do avanço da agricultura e, de uma certa forma, na Serra da Canastra também. Nesta, a geologia proporcionou a formação de um pasto nativo de excelente qualidade, numa conformação de topo com boa captação de águas...formando as nascentes do Rio São Francisco. Essas características fizeram com que a parte alta viesse a ser ocupada por 200 famílias, que superaram a dificuldade da encosta, para encontrar uma área plana, onde criavam gado. Não era fácil viver ali, mas as boas condições para criação de gado valia o esforço. Toda comida e sal tinha que ser transportada, o clima frio não permitia plantar. A lenha era escassa, e não tinham troncos para fazer cercas, por isso usavam as rochas para montar seus currais de pedra...que se mantém até hoje, como pontos turísticos.

Viviam lá as famílias, produzindo leite e queijo, criando alguns porcos para seu sustento. Ao matarem um “capão”, chamavam os vizinhos e, em mutirão, separavam banha e carne, dividida entre os convidados, mas antes, logo no início, por tradição, tiravam uma tira da pele da barriga crua...e comiam, com sal e limão, seguido de um bom gole de cachaça. Seguindo o trabalho, que seria mais uma festa, era feito um arroz com o suan ou costela. Sr. Jadir conta que, quando menino, seu pai, ao matar um porco, logo separava um pedaço de carne e pedia para ele levar a um vizinho, em sua algibeira, sendo recebido com festa e agradecimento, mesmo pelo pequeno pedaço, que ajudava na refeição. Sr Jadir ressalta, com saudades, esse tempo de união e colaboração, o que parece não ter persistido com o turismo, mas que poderia ser resgatado, entre os guias canastreiros. O turismo vem crescendo com boas perspectivas para a região, tendo o parque como central à atividade e sua organização, mas presenciamos algumas atitudes mais agressivas...competitivas...de quererem ressaltar uma cidade, frente a outras, como “capital da Canastra” e até um condutor, na cara dura, que quis pegar nossa reserva, feita anteriormente com o Sr. Jadir.

O Parque foi criado em 1972, em plena ditadura militar. Segundo o Plano de Manejo, ocorreu uma grande seca e notícias escritas pelo jornalista Luis Carlo Portillo levaram à sua criação. As 200 famílias que viviam no alto da serra mantinham o costume de seus ascendentes portugueses de atear fogo ao pasto, para ele crescer novo, mais encorpado, e melhor para o gado. Essa prática, junto com a seca, causou na época o rebaixamento assustador do nível do Rio São Francisco, com relatos de dificuldade na navegação. Certamente teve aí um componente econômico envolvido e forças políticas para criação do parque, e não o da preservação de sua biota...muito menos do Pato Mergulhão, cuja existência foi descoberta somente após a criação do parque.

O parque protege hoje um gigante manancial, além de sua biota. O maciço quartzítico elevado funciona como uma imensa caixa d’água, coletando e acumulando a água da chuva....que drena pelas suas fraturas e mantém o nível do Rio São Francisco e – qual não é a surpresa, saber que esse rio, tão importante, tem em suas cabeceiras um incrível salto de 186 m  - Cachoeira Casca d’Anta.

Hoje não há mais nenhum morador na parte alta, que engloba por volta de 75 mil hectares desapropriados, frente aos 200 mil hectares do parque todo, ainda com sua situação fundiária não resolvida.

Histórias são contadas de como os moradores foram tirados de lá.

A polícia chegou, diziam ser da Polícia Federal (fui verificar, ela já existia), mas sob o comando de um general, então pode-se imaginar como chegaram e eram orientados. O Sr. Zé Mário contou que pegavam um jeep willis e amarravam os arames das cercas e saiam puxando tudo, destruindo tudo e atiravam nos latões cheios de leite. O último morador, Sr. Zé Bento, que insistiu em ficar, dizem que foi cercado logo cedo, enquanto ordenhava uma vaca, morta com um tiro na cabeça, depois atiraram no latão recém enchido de leite. Haviam subido com um carro próprio para transportar corpos e mostraram para ele, dizendo que tinha um minuto para sair, com o rebanho, ou deitado no tal caminhão. Sem escolha, desceu a serra com seu gado, deixando para trás sua história e o Curral de Pedra, hoje ponto turístico. Dizem que a polícia chegava em quem estava montado e mandava desmontar e montar o cavalo várias vezes...tudo para humilhar....Histórias tristes, que apenas remontam ao tempo da ditadura, que felizmente acabou, mas se perpetua na violência policial, desnecessária e pouco ou nada eficiente nessa forma de agir.

A parte alta é diferente da parte baixa e tem que ser visitada, de preferência com um condutor cadastrado pelo ICMBio, o que poderia até ser exigência obrigatória, afinal o condutor, além da segurança e proteção ao parque, encanta e torna a visita mais interessante, acrescido do olhar atento, como o do Sr Jadir que localizou um tamanduá, enquanto observávamos dois carcarás. No alto, pode-se ainda ver o raro tatu canastra – um “saco de cimento de 50 kg”, nas palavras do Sr. Jadir. Estava difícil ver um lobo guará, ele explicou que estava pegando os do parque com armadilha, para trocar as coleiras com localizador por chips, por isso estavam ariscos. Nosso condutor, explicando sobre as plantas, sugeriu de voltarmos na primavera e contou, também, a história da flor da canela de ema – que seria “criminosa”, porque ateia fogo quando duas flores estão próximas e soltam faísca, uma sobre a outra. Fui procurar a respeito desse fenômeno, e realmente as folhas produzem uma resina que funciona como comburente natural, com autocombustão nas épocas muito secas e daí viria essa ideia.

Tanto pasto nativo e nenhum veado, perguntei o motivo e o ele respondeu que devia ter sido a grande queimada de 2014, que atingiu praticamente todo o parque, quando muitos animais morreram. Hoje vemos a importância do ICMBio, não só para os parques, como para as propriedades no entorno, com a organização e contratação de equipes do Prev-Fogo, verdadeiros heróis, frente às ações, muitas tidas como criminosas, dizem, dos descontentes que foram retirados do parque.

No alto são duas bacias hidrográficas – a do Rio São Francisco e do Rio Santo Antônio, dois santos milagrosos, como destacou nosso guia. O Rio Santo Antônio percorre para o norte, circunda o maciço e se encontra a leste com o Rio São Francisco. A Geologia e o solo na região do Rio Santo Antônio é diferente, com uma crosta de canga, limonita, na forma de concreções centimétricas (figura 1). Deve ser dessa cobertura de canga que vem o nome da segunda cachoeira visitada, mas encaixada na rocha, daí o nome “Rasga Canga”, apesar de parecer que se rasgava na pedra o pano que hoje usa-se nas praias. Antigamente não se usava esse nome. Na região, canga é a haste de madeira que une dois bois, no carro, um termo muito usado por garimpeiros, para as crostas de ferro (limonita) que recobrem a região, como lá.

 

Figura 1 – Crosta de concreções limoníticas que predominam na Bacia do Rio Santo Antônio, afluente importante do Rio São Francisco. Essas coberturas são também chamadas de canga, como o Rio Santo Antônio, em sua cabeceira, entalha essa cobertura, pode ser daí o nome da cachoeira principal: Rasga Canga.


O garimpo foi uma atividade também exercida na região, em muitos cascalhos, nas margens e leitos do Rio São Francisco, atividade que continua, por diversão ou por teimosia mesmo. Vimos duas estruturas circulares com pedregulhos do mesmo tamanho na margem do rio (figura 2), marca deixada após peneirarem o cascalho. Viram a peneira no seco, e o diamante fica no centro.

 

 


Figura 2 – Rio São Francisco na ponte de Vargem Bonita para a cachoeira da Chinela. Ao fundo os bancos de cascalho, garimpados em busca de diamantes.

O diamante ocorre em duas formas – nos cascalhos (aluvião, ou placer) e primário, na rocha onde se cristalizaram. As lavras nos cascalhos, às vezes na forma de garimpo, são as mais conhecidas, mas a mais econômica são as lavras na rocha primária, que são os kimberlitos, uma rocha alcalina formada por eventos vulcânicos, com origem em regiões profundas, no manto, e trazem para partes mais superficiais os diamantes. Kimberlitos com diamantes são raros e o encontrado na Serra da Canastra em 1974, foi o primeiro que se tem notícia no Brasil2. São corpos circulares, de centenas de metros de diâmetros, facilmente identificados, por contrastarem aos quartzitos brancos e, devido ao solo espesso, com vegetação arbórea.  O nome kimberlito vem da região de Kimberley da África do Sul, onde esse tipo de rocha foi reconhecido inicialmente, e uma das maiores produtoras de diamante do mundo.

O Queijo Canastra

A forma de fabricar o queijo não se diferencia muito do de outras regiões de Minas Gerais, e segue tradição portuguesa, e uma forma de mantê-los, mesmo sem geladeira. Os curados ficavam como pedra, e carregados em sacos, nas costas mesmo, ou em carros de boi e, depois, despejados no chão, feito milho. O Sr Zé Mário conta, rindo, que chegou a ver até gente pisando, nos queijos jogados, descalços ao menos, sem as botas sujas de esterco, e ressaltava, que ninguém morria ou ficava doente. Hoje nem nas queijarias se pode entrar, apenas a queijeira, depois de tomar banho e colocar uma roupa limpa. Esses cuidados são só por exigências sanitárias. Chegou-se até querer impedir a fabricação com leite cru, só pasteurizado. Pensava que as restrições influenciavam no produto, mas não. A qualidade do queijo vem do leite da vaca, que resulta do pasto nativo – com destaque para a macega, junto com outros, que já dominam na região (menos na parte alta), como a braquiária, colonião, esses trazidos da África.

A característica diferenciada do Queijo Canastra resulta do pasto, clima, e altitude, mas segundo destaca o Sr. Zé Mário, o principal é a água, resultado da geologia da região. O Sr Zé Mário explicou que o gado tem que que ter uma diversidade de pasto, cada hora prefere um ou outro, mas disse também, que depende da forma de lidar com a vaca, se ela não quiser, ela não libera o leite todo. Já outro queijeiro disse rezar antes de iniciar o processo. Há, portanto, inúmeras variáveis nesse processo.

O trabalho na fabricação do queijo é intenso. Duas ordenhas por dia, hoje mecanizada, o leite é filtrado e nele se coloca o coalho e o principal: o pingo!

O queijo depois de coalhado, por volta de 20 minutos, vira uma massa, que é prensada num pano e homogeneizada, e colocada numa forma circular, na forma de anel. Coloca-se a massa no anel e, por cima, sal grosso...depois de um tempo, vira-se o queijo e coloca-se sal no outro lado e deixa descansar numa bancada de baixa inclinação (Figura 2). O resto do soro que ainda verte da massa, bem pouco, vai pingando e recolhido numa vasilha – será esse pingo, do final do dia, que vai ser usado na fabricação do dia seguinte. Segundo o Sr. Zé Mário, o pingo de sua queijaria é forte, e usado como remédio em outras queijarias, que vem pegar dele. Detalhe – quem faz o queijo é sua esposa, Dna Valdete, mas ele que leva a fama, mas não é por menos, ele teve importância fundamental no reconhecimento do Queijo Canastra, por isso participou de programas de TV, como do Olivier, que o visita constantemente. Segundo Sr. Zé Mário, são 800 produtores de queijo na região, mas só 70 são certificados pela APROCAN – Associação dos Produtores de Queijo Canastra e deste, apenas 40 em condições de receber o selo da associação, os demais estão se adequando para receber. Falaram que uma grande empresa internacional de queijos fez a proposta de concentrar (leia – “monopolizar”) a fabricação e, com isso, os locais produziriam só o leite, para vender para eles. Ainda bem que os produtores não aceitaram, e a forma de produzir foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Cultural Imaterial em maio de 20083. A certificação foi sobre o modo de fazer, a sua forma artesanal, e não o produto, o queijo em si, por isso um Patrimônio Imaterial.


Figura 2 – Processo de salga da massa inicial, depois de acrescentar o coalho e o tão falado pingo, no processo de fabricação do Queijo (fotografia do Blog Vidas sem Paredes, com excelentes sugestões para visitar a região).

 

Dizem não ter segredo, e não tem mesmo, mas o pingo, considerado um fermento natural, é a conjunção dos microorganismos gerados nesse terroir, junto com a forma artesanal de fabricação, aprendida com seus pais e avós, e esses com os primeiros portugueses que se adentraram na região, trazendo uma tradição da Serra da Estrela de fabricação.

Segundo Dorvalino Campos Júnior, produtor do Queijo da Serra do Cedro, onde o queijo é consumido menos maturado, “mais verde”, ao fazer o queijo, o mesmo processo da Serra da Canastra, há “uma parceria silenciosa entre homem, terra, rocha, rios, capim, vaca, clima, história e bactérias”3, à essa combinação, não poderia deixar de lado o maciço quartzítico que formou a serra.

Pode-se comprar o queijo frescal, sem maturação, ou maturado após 14 dias. Com a maturação, o queijo vai ficando duro e diminuindo de tamanho. Um detalhe do processo de maturação e que ele tem que ser virado uma ou duas vezes por dia e no começo, lavado diariamente. É muito trabalhoso, e por volta de 12 litros de leite para cada queijo, de aproximadamente 1 kg.

Além do Canastra tradicional, de por volta de 1 kg, produzem também Queijo Canastra Real, maior de 5 a 6 kg. Alguns fazem o parmesão, que é um pouco diferente.

As queijarias fazem questão de mostrar seus prêmios recebidos, principalmente os internacionais, é claro que os premiados são mais caros, mas na minha opinião, é uma questão de gosto apenas .

O Sr José Mário, com um sitiozinho que é um primor, mantém sua produção baixa, com cinco a seis queijos por ordenha, já muitos outros aumentara para sessenta a setenta queijos por dia...”cresceu o olho”, como comentou o Sr. Zé Mário. Quanto à ordenha, há diferenças do queijo feito com a da manhã e da tarde, e controvérsias, de qual ordenha produz um queijo mais gordo e melhor, mas como mencionei – é uma questão de gosto.

Nesse ano (2023), o IPHAN encaminhou pedido à UNESCO para o reconhecimento do Queijo Canastra como Patrimônio Mundial.

Mineirês

No local que o Sr. Zé Mário recebe os visitantes tem uma plaquinha com as letras em maiúsculas: COCOIÁOCV.

Perguntei o significado e ele pediu para eu falar em voz alta, letra por letra, ai eu falei: “_ CO CO IÁ OCV”. Ele me corrigiu, porque eu falei as sílabas, de duas em duas, aí ele ressaltou, para falar uma letra por vez...aí falei como ele pediu, e logo respondeu: “_ Aí vc falou...”. Continuei sem entender, mas ele não me explicou, apenas chamou a atenção para o tracinho (acento) em cima da letra A.

Fiquei com aquilo na cabeça, aí na trilha da Cachoeira do Cedrão veio a resposta! “Se você olhar...você vê!”, ora....

 

 

Taninha, conhecida queijeira na estrada na descida do parque.

Texto escrito por Paulo César Boggiani
 

 

Sugestão de sites na internet:

Serra da Canastra, Minas Gerais: guia completo com 12 melhores dicas (vidasemparedes.com.br)  (guia completo, com boas dicas)

https://www.gov.br/iphan/pt-br/patrimonio-cultural/patrimonio-imaterial/reconhecimento-de-bens-culturais/livros-de-registro/saberes/modo-artesanal-de-fazer-queijo-de-minas/ModoArtesanalFazerQueijoMinas_Registro.pdf

 

https://www.gov.br/iphan/pt-br/patrimonio-cultural/patrimonio-imaterial/reconhecimento-de-bens-culturais/livros-de-registro/saberes/modo-artesanal-de-fazer-queijo-de-minas/ModoArtesanalFazerQueijoMinas_ParecerDPI.pdf

OBS- o texto do parecer acima é um primor sobre o jeito mineiro de fazer queijo, vale a leitura.

Referências

1-     Da Silva, C. H., Simões, L. S. A., Damázio, W. L., Ferreira, S. N., & Luvizotto, G. L. (2012). O Grupo Canastra em sua área-tipo, região de Tapira, sudoeste do estado de Minas Gerais. Geologia USP: Serie Cientifica, 83-98.

2-     CHAVES, M. L. D. S. C., ANDRADE, K. W., BENITEZ, L., & BRANDÃO, P. R. G. (2008). Província diamantífera da Serra da Canastra e o kimberlito Canastra-1: primeira fonte primária de diamantes economicamente viável do país.  Geociências, 27(3), 299-317.

3 - Revista Globo Rural – Reportagem: Artesãos do Futuro” Edição 200 – junho 2002. (citação obtida do parecer da certificação de Ana Lúcia Abreu Gomes – link acima)